Foz de Iguaçú
Sinto-me como o rio quando a água desaparece: Seca!
Vários são os saltos... mas todos estão vazios. Não há água, espuma e vida para os fazer correr.
Não há arco-íris e o Sol teima em não aparecer. As paredes que revestem o meu coração ficarem feias e negras.
Preciso de água, preciso de chuva, preciso de Sol. Preciso que, o pequeno fio de água que me resta, não deixe de correr e que aos poucos, se transforme em rio, inundando-me, e fortalecendo-me para que eu consiga viver.
Estou cansada desta repentina melancolia, que se instalou e se apoderou de mim. Vencendo-me! Derrubando-me! Deixando-me frágil e sem vontade de nada fazer, nada querer.