Escolhi o silêncio como resposta e pouco a pouco foste desistindo…

Não há chamadas perdidas! Não há sinal de mensagem! E também “ele” ficou mais triste de sons e palavras. Aquela luzinha que o fazia brilhar apagou-se e já não “sorri” com a tua lembrança de que chove, de que faz sol, por tudo, por nada, ou porque te lembraste de que tenho de sorrir, mesmo se digo que estou cansada ou pareço zangada.

Sim! Sinto falta daquele envelope minúsculo que a todas as horas e sem avisar aparecia a brilhar com um:

- “Olá; Dia Feliz; Sorri ao sol; Bom dia flor; Espanta a tristeza”

Eu sei que também tu sentes a minha falta! Porque partilhamos tristezas, alegrias e fantasias. Porque és meu amigo e porque eu também o sou!

Já não sei?!... Porque me mantenho obstinadamente calada! Ou porque me recuso a sorrir? E porque te afastei quando tenho tantas saudades dessa forma única que me obriga a:

Abrir as vidraças para ver a chuva cair. Correr ao jardim e olhar o céu porque a lua está a brilhar. Chegar a tempo de ver a estrada que o sol deixa no mar antes de se despedir até ao dia seguinte. Escutar as músicas que escolheste para mim.

Tantas coisas pequenas, que… me faz sentir saudades de que te lembres de mim. Mas não consigo dizer-te ainda o quanto me fazes falta!

Porquê? Eu não sei!

Talvez porque eu sou assim… Ou talvez porque mesmo triste não me apeteça dizer-te que gosto das tuas tontices e que elas me fazem despertar da letargia do meu dia-a-dia.

Que este até seja: BREVE!