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a alma da flor

a alma da flor

Não é ovo - mas foi surpresa!

07.04.12 | DyDa/Flordeliz

Falamos de Páscoa, falamos de partilha, de pequenos gestos, pequenas mensagens e sem darmos por isso recordamos a aldeia, os amigos, os vizinhos. Paira por momentos um sentimento de nostalgia. Os cheiros das casas arejadas e enceradas. Os vizinhos que eram quase como um prolongamento familiar, tantos amigos de quem já perdemos contacto, lembranças boas deste ou daquele que nos marcaram enquanto crescíamos.

 

Embora seja época de Páscoa, partilho uma pequena passagem que me levou ao último Natal, porque aconteceu hoje.

 

Quase todos os anos desde que sai de casa, os meus pais passam cá em casa as festas de Natal. Na deles sempre foi tradição colocar os presentes do menino Jesus no sapatinho depois da meia-noite que só abriamos na manhã de Natal, e nós por cá, continuamos com a mesma tradição.

 

A imaginação deles para ofertar nunca foi muito criativa, mas nestes últimos anos é certo e sabido que cada um de nós "leva" com um par de meias para preencher o espaço do sapato. Quando o meu filho deixou de ser criança, passou a ter além das meias, um pequeno “complemento".

Portanto, para não fugir ao costume, uma vez mais tivemos direito "à muda", para acrescentar à colecção dos anos anteriores. Desta vez confesso que fui um nadinha mais bafejada pela sorte na escolha das minhas meias. Cresceram e transformaram-se nuns collants que por acaso este ano estavam na moda e até me agradaram.

 

Guardei-os direitinhos com a embalagem e como tinha outros fui usando até precisar substituir os mais antigos.

 

- Hoje foi o dia. O tempo estava frio e com vestido nada como umas meias novas e quentinhas para ficar mais confortável.

 

Abri o gavetão procurei a embalagem e abri-a. De repente saltou um pedacito de papel que pensei ser do cartão e pouco liguei. Foi quando arrumava já o lixo que me surpreendi com um envelope pequenino entre os papéis. Fiquei a pensar por momentos de onde teria aparecido “aquilo”. Mas foi quando o abri que desatei à gargalhada e me dirigi ao telefone para partilhar o meu achado com a pessoa que o tinha ali colocado carinhosamente escondidinho.

- Mãe obrigada. Encontrei hoje o envelope que me deixou pelo Natal no meio das meias.

Ela feliz sorriu e respondeu:

- Deixa lá. Agora passa a ser um presente da Páscoa…

 Pois é!... Minha mãe tinha enfiado "um complemento" nas minhas meias deste Natal e eu como não abri, recebi-o pela Páscoa.

 Ai Maria...Maria…Conseguiste que durante 3 meses não mexesse na tua dádiva.

 

- PORREIRO! Este ano as tuas meias foram mesmo muito especiais…

 

Mãe gosto de ti: por ti - por seres uma mulher doce – mas em especial por seres muito, muito nossa mãe.

Teoria da estupidez humana

03.04.12 | DyDa/Flordeliz

 

P- Qual o animal mais estupido que conheces?

R - Galinha.

P – Qual a carne mais consumida?

R - Galinha.

P - Tu comes galinha?

R - Como e sou estupido porque estou a comer sabendo que a galinha é muito estupida.

{#emotions_dlg.snob} 

Meus amigos:

Fica assim desvendado grande parte do mistério sobre a estupidez humana.

 

Por uns tempos tentarei usar esta desculpa para alguns "falhanços" - meus e quem comigo se cruza.

 

- A culpa não é nossa: é do "bicho" que é estupido!