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a alma da flor

a alma da flor

Formação para ladrões? Porque não?!...

25.09.11 | DyDa/Flordeliz

Quem não se recorda de ouvir falar de Zé do Telhado, homem que roubava aos ricos para matar a fome dos pobres? Ou do célebre assaltante de bancos - Hermínio da Palma Inácio? Ou ainda de Henrique Galvão, que ficou famoso pelo assalto ao paquete Santa Maria?...

Desde crianças que começamos a ouvir falar em roubos. A caixa das esmolas que ficava vazia. A estação dos CTT que ficava estropiada. As jóias dos mais abastados que mudavam de lugar. Os galinheiros dos mais desprevenidos que ficavam mais depenados. Uma ou outra TV ou aparelhagem de som que deixava de adornar a sala...

Os motivos, esses, sempre foram os mais variados:

A necessidade de suprimir a fome. O desejo de angariar dinheiro para causas políticas. Ter mais olhos que barriga. Ou outros. Mas acredito que, muitas vezes, o principal motivo era o gozo do risco e pôr à prova a capacidade de brilhar. O prazer de contornar a segurança ou vigilância de zonas bem guardadas – museus, bancos, cofres – e tudo isto sem deixar rasto. Não tanto pelo produto do roubo, que muitas vezes ficava abrigado por muitos anos sem poder ser transaccionado, mas pelo prazer de mais uma tarefa superada com muita classe.

Lembrei-me destes “ladrões”, como poderia recordar outros que, não sendo nacionais, foram ainda mais conhecidos e considerados autênticos génios no mundo do crime.

Nos nossos dias, porém, abre-se com honra de primeira página telejornais e internet com notícias sobre os amigos do alheio. Diria eu (apesar de nada entendida no assunto), muito menos sedutores, sem requinte, sem qualidade e sem a sabedoria dos perpetrados outrora. Apenas os conseguem superar em violência e por serem muito mais demolidores, não tanto pelo que levam (excepto nas ourivesarias em que tudo o que há nas montras reluz e é de ouro), porque as lojas não têm grandes valores em caixa, mas pelo que deixam de vestígios e destruição.

Custa-me toda esta incompetência no “serviço prestado”.

Meus amigos: até para se ser ladrão é preciso classe, ética, vaidade e prazer de olhar para trás e avaliar o serviço bem feito.

Deixo uma sugestão: Porque não criar cursos intensivos para assaltantes? Onde não se pode descurar a higiene, as boas maneiras e o serviço limpo, para que se obtenha “carteira profissional”?

Sim! Eu disse PROFISSIONAL!!!

Porque um ladrão a tempo inteiro, e que disso faz carreira, deve ter categoria para desempenhar as suas funções com orgulho e apresentar as suas habilitações específicas como em qualquer outro curso.

Se querem ser respeitados e fazer disso vida, recomendo vivamente acções de formação! Há que abrir novos cursos, novas saídas, novas oportunidades.

A lei da higiene e segurança no trabalho é obrigatória para TODAS as profissões!

Então, "cumpra-se" a lei. "Obriguem" os ladrões a usar o material adequado a cada situação, evitando o risco de acidentes laborais, para que não coloquem em risco a sua vida bem como as dos demais.

Por isso, para começar, sugiro os cursos do IDEP como ponto de partida. Havendo recusa, recomendo uma inspecção do IDICT, autuando os seus cabecilhas e impedindo-os de laborar enquanto a situação não for devidamente regularizada.

Porque, em tudo, é preciso saber o que se faz, fica a sugestão!

 

Maluca?!...

Mas não estamos todos avariados do capacete?!...

Aborrece-me ver e ler sobre os estragos que vão para além dos roubos, posso?

Muito obrigada.

O futebol tem coisas engraçadas, se tem!

15.09.11 | DyDa/Flordeliz

Não percebo patavina de futebol. Mas divirto-me com algumas situações, informações e principalmente entrevistas.

Estes dias, foi a troca de galhardetes de quem era um desertor ou um mercenário nacional.

Ontem o Queirós (pensei que tinha sossegado) dizia que a Federação não tinha moral para castigar jogadores - principalmente portugueses "de gema".

 

Hoje temos o "SUPRA-SUMO" a declarar o seguinte:

"Penso que por ser rico, bonito e um grande jogador, as pessoas têm inveja de mim. "

 

Rico - Ele diz que sim - eu acredito.

Basta-me olhar para as vezes em que entra pela TV a incentivar a compra do "LINIC FOR MEN", para entender que o cachet deve ser chorudo, se bem que em meu entender deveria promover algo parecido com cera para cabelo arrepiado.


Bonito - Depende de quem mexe no Photoshop…

E quem sou eu para discutir os gostos do catraio?!

Por acaso (só por acaso) acho o meu pikeno mais lindo, mas isso, são os meus olhos de mãe a falar - é o meu gosto. Acredito que o mesmo deve pensar a D. Dolores.


Grande jogador - É alto. Dizem que é esforçado e vai acertando e enfiando com as bolas na baliza - Portanto é bom jogador.

 

Mas Ronaldo, meu filho. Deixa que trate assim, porque também eu sou mãe.

Se falasses menos um bocadinho. Fosses um pouquinho mais modesto. Discreto (olhasses menos directo para as luzes da ribalta). Juro, que serias o meu orgulho nacional.

Orgulho de um coração que bate sempre que vê a Selecção em tons verde e vermelho e que tanto sofre quando partes desenfreado e te esqueces que mais dez estão dentro do mesmo rectângulo verde e que sofrem contigo e por ti por tantas vezes os ignorares.

 

Inveja– Ronaldo “porque não te calas?” Ficaste com uma azia do diabo do Messi o ano passado. É que ainda andas azedo, mesmo que tentes esconder.

 

Vá lá “miúdo”, toma juízo e não fales demais, porque quem fala demais tende a dizer disparate.

 

Tudo de bom e felicidades – dentro do campo.

Cá fora, já sabes – sossegadinho!