Conversações. Intrigas. Chantagens. Moeda de negociação. Pressão. Cimeiras.
Já ouvimos falar nos encontros de Chefes de Estado com o intuito de controlar o confronto nuclear.
Estudamos e escutamos sobre os milhares de mortos causados pelas bombas atómicas que arrasaram Hiroxima e Nagasáqui em Agosto de 1945.
Está, ainda, bem patente na nossa memória os milhares de mortos com a invasão do Iraque. Tinha sido apontado como motivo principal para essa guerra a hipotética produção, e consequente uso, de armas químicas e nucleares por parte do exército deste país.
Todos esqueceram, porém, que há um inimigo comum muito mais forte, imprevisível e que não se sujeita a regras, nem faz contemplações – as intempéries do tempo – a Natureza.
Pensa o homem que controla máquinas. Pensamos que temos tudo programado e estudado. Que o sistema não tem falhas.
Podemos prever até um tsunami – podemos!
O que não podemos é desmontar em poucas horas o que foi construído ao longo dos anos.
No Japão vai acontecendo uma espécie de “ataque nuclear” involuntário.
Ninguém accionou o botão. Não há inimigos visíveis a combater. A Natureza assim se encarregou de mostrar quão pequenos e frágeis somos e que a sua revolta vence qualquer arma. Provou que, em caso de caos, todos somos iguais – pobres, desalojados e impotentes.
Cada dia vamos colhendo do que semeamos. Afinal, no caso das centrais nucleares, esta guerra foi feita por nós e contra nós mesmos. A prova é o que está a acontecer e que ainda está longe de chegar ao fim. Há ainda risco, muito risco. E um terrível rasto de destruição que perdurará por longas gerações.
Imagens retiradas da internet