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a alma da flor

a alma da flor

O inferno está cheio de boas intenções - os malucos esses são mais difíceis de apanhar

31.08.10 | DyDa/Flordeliz

Num manicómio, um maluco cai na piscina e começa a afogar-se.
Imediatamente, outro maluco atira-se para a piscina e salva-o da
morte.

No dia seguinte, o director do manicómio vai ao quarto do maluco
salva-vidas e diz:
- Aceite os meus parabéns!! Vim pessoalmente para lhe dar duas
notícias.

A primeira notícia é óptima:
Você vai ter alta.
Depois do seu gesto heróico de salvar um interno, a nossa equipa
concluiu que você está curado.
Já a segunda notícia, infelizmente, não é boa:
Aquele interno que você salvou, foi encontrado morto hoje de
manhã...Suicidou-se, enforcado com um cinto.

Diz então o maluco herói:
- Não, senhor director, ele não se enforcou.

FUI EU QUE O PENDUREI PARA ELE SECAR!

 

 

 

recebi hoje por email - este e mais 60 - mas só abri este...

será que o meu amigo é como o do manicómio? - EXAGERADO!!!

Desastre na A-25

24.08.10 | DyDa/Flordeliz

Regresso ao blog com um assunto triste, como o são todas as notícias que falam de morte.

 

Hoje o dia amanheceu cinzento e chuvoso. A chuva miudinha (costumamos dizer por aqui: “molha-tolos”, porque não merece guarda-chuva, no entanto, sem ele acabamos encharcados) lavou pouco e com toda a certeza deixou o piso muito escorregadio.

 

Todos sabemos que, depois de muito tempo sem chover, as estradas ficam perigosas. É o pó acumulado, mais o óleo derramado e ainda a má visibilidade no limpa pára-brisas, além da névoa que normalmente acompanha estas primeiras chuvas.

Não foi pois com grande espanto que ouvi a notícia do desastre na A-25. Mas foi com pesar e preocupação que ouvi o número de viaturas queimadas e as cinco mortes, entre elas a de uma criança e pelo menos 72 feridos registados e a lamentar.

 

Tomei conhecimento deste desastre em primeira mão pela internet. E é sobre isso mesmo que me apetece falar – os comentários à mesma.

 

Há pessoas (serão pessoas?) que conseguem brincar com a desgraça alheia em assuntos tão sérios como morte ou catástrofe!

Tecem comentários piadéticos (tentativas infelizes). Avançam com palpites. Brinca-se… 

Isto, porque qualquer “desgraçado” pode opinar sobre o assunto enviando observações sobre a notícia, deixando ficar ali o seu registo e passando da notícia propriamente dita a uma mera troca de inconveniências e chalaças.

 

Não é a primeira vez que me deparo com estas análises pessoais.

Bem, não é a primeira vez que me sinto irritada com elas.

Hoje, talvez porque esteja em dia não, deixo aqui o meu desagrado à falta de sensibilidade pela desgraça alheia.

Vou ali....e volto já!

04.08.10 | DyDa/Flordeliz

Foto do Clene-tirado pela dona Borboleta

 

A quem vai de férias - Boas férias

 

A quem já foi de férias - Bom regresso

A quem ainda não foi de férias - Acontece. Alguém neste país tem de trabalhar.

Eu?! Pois!...

Eu cansei. E se pudesse ficaria de férias não um mês mas um ano.

Mas...

 

Se entretanto o euromilhões continuar de costas voltadas (amuadito)  volto numa semaninha.

Se me piscar um olhito volto em quinze dias.

 

 

Se abrir um sorriso, então...

 

Meus amigos - aguardem um anito porque eu (Je/Moi) vou:

 

À praia

Ao campo

À neve

Ao deserto

 

E ainda...

 

É PÁ, ESQUECI ONDE QUERO IR MAIS.

 

Com tanta emoção até se me apagou os lugares que andei a sonhar durante resmas de anos, mas tenho a certeza que alguém fará o favor de mos recordar. Esses e outros.

 

Pronto! É tarde, estou cansada e já deliro.

 

Boa noite/Ou bom dia

 

 

 

O relógio e o calendário que não pára. De novo chegamos a Agosto.

01.08.10 | DyDa/Flordeliz

Cada criança nasce com todo o tempo do mundo. Sem hora. Sem pressa. Vive, pura e simplesmente.

Lentamente vai descobrindo o dia, a noite. Aos poucos vai vivendo mais tempo acordada do que a dormir. Vai encontrando. Vai aprendendo. Vai querendo.

É só na fase em que somos crianças que desejamos que os anos voem rápido. Queremos ser crescidos. Para quê?.. Não importa! Para atingirmos algo que desconhecemos mas que desejamos com força e determinação. Apenas porque sim!

E, de repente, a criança atinge os quinze anos e os dezoito. Descobre logo a seguir que afinal até foi bom ser criança e que não vale mais a pena desejar apressar o relógio que lhe marca as horas, porque isso a faz viver a correr.

Afinal, não havia tanta pressa. Afinal, o melhor seria que ele se cansasse de correr, pois a vida pode e deve ser levada bem devagar para se poder sentir prazer.

Mas...

A vida não pára! Aproximam-se os vinte e três. Pouco mais de meia dúzia e chegam os trinta. E é aí que começam os lamentos e um certo impulso de atropelar os ponteiros, empenando-os numa das primeiras horas da manhã, atrasando-os para aumentar o dia.

Pretensioso, ele continua a sua caminhada e o seu tic-tac-tic-tac, se não for na cozinha, no quarto, na sala, ou mesmo na rua ouvindo-se o badalo do campanário da igreja.

E logo chegam os quarenta. Aqui, já há muito vamos tentando trapacear a vida roubando-lhe nas horas de sono e tentando fazer as 24 horas do dia, serem isso mesmo – horas de um dia. Porque as que estavam destinadas a dormir, há muito foram ocupadas com tarefas. Não deixando tempo para fazer o mais simples e o que é mais natural – Viver!

Olhamos à volta e pensamos: A vida corre connosco ou somos nós que corremos atrás dela?

Mas…

Será que sabemos ou poderíamos abrandar?

Será que valeria a pena?

Quero acreditar que não!

Os anos vão continuar a passar e vai chegar o dia em que já não fará qualquer diferença.

Como quando nascemos, deixaremos de saber se é dia ou se é noite. Se é Inverno ou é Verão. Porque cantam os pássaros. E muito menos que horas são, porque serão todas iguais.

Teremos de novo todo o tempo do mundo, mesmo que ele se tenha há muito esgotado da nossa vida.

Nascemos e não trouxemos um cartão com a data de validade. E também não nos entregaram um livro com a manutenção, data para mudança de óleo, de substituição de filtros…

Foi sem querer que cada um de nós nasceu.

Morremos porque assim tem de ser.

Vivemos às vezes porque nos obrigam a prolongar a nossa passagem. Mas também, na maior parte das vezes, não teríamos capacidade para responder se temos vontade de partir.

E, indiferente, o relógio da vida vai caminhando em passo apressado, em passo certeiro o seu tic-tac-tic-tac.

Chegará a época em que nenhum de nós quererá saber os porquês...

Portanto, procuremos por eles enquanto a vontade prevalece e a força não desvanece.

 

Bom Domingo