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a alma da flor

a alma da flor

Taça de quê? Festa de quê? Jogo de quê?

22.03.10 | DyDa/Flordeliz

MAIS DO MESMO!!!
SE CALHAR DEVIA COMEÇAR A HABITUAR-ME, MAS?!...

RECUSO ADMITIR QUE DESPORTO É MALDADE, MÁ FORMAÇÃO, RANCOR E GUERRA.

 

Não entendo o que leva estes indivíduos a subirem como macacos aos tejadilhos dos autocarros, a ficarem em tronco nu frente às câmaras da TV em poses provocatórias, esquecendo a afeição e o apoio ao clube para se dedicarem à arruaça, ao mau comportamento ou à perturbação da ordem pública.

  

Que sabor tem chegar a casa de cabeça rachada (e muitas vezes quem se magoa, nem é quem começou a briga)?

 

Vi jovens e senti-me decepcionada e triste. Dei comigo a lamentar em voz alta: E se era um filho meu?!...

 

- Vergonha. Muita vergonha e desilusão!!! 

 

Imagino que o meu sentimento seja idêntico ao dos familiares que reconhecem os seus publicamente  em tão tristes figuras.

 

EU, PRECISO ACREDITAR, QUE SIM! 

 

SÓ ASSIM VALE A PENA LUTAR POR ESTA JUVENTUDE E POR UM PAÍS QUE EMBORA POBRE, É DE GENTE PACIFICA E ORDEIRA.

 

É Primavera ...

21.03.10 | DyDa/Flordeliz

 

Abre os olhos e, contempla!

A flor delicada que floriu
 
Abre os olhos e, medita!
Como é frágil e bonita
 
Abre os olhos e, observa!
O pássaro que chilreia sem cessar
 
Abre os olhos e, experimenta!
O perfume que paira no ar
 
Abre os olhos e, descobre!
Primavera pintada em todo o lugar
 
Depois: despe o medo e o pesar
Abrindo as janelas de par em par

Desabafo!

19.03.10 | DyDa/Flordeliz

Sei bem que hoje é dia do pai. Mas apetece-me falar do filho dele.

 

Talvez porque hoje é sexta e por estares longe de casa. Porque o dia está cinzento, e porque me sinto como o tempo, melancólica, ou ainda, porque li algo sobre este assunto e me lembrei daquele dia, no fim das aulas (já passaram alguns anos) em que me obrigaram a esquecer de ti durante tempos infinitos junto ao portão da escola.
Era um dia de inverno e estava chuvoso e como tal anoiteceu bem cedo.
Quase sempre era o pai que saía primeiro e tinha o cuidado de te apanhar no portão grande da Escola. Nesse dia, ao almoço, recordou-me uma vez mais que era eu que deveria passar para te apanhar. Penso que (já não recordo bem) na época à sexta tinha de ir para a faculdade ao fim do dia. Assim, ficou acertada e combinada a minha incumbência!
Perto da hora de sair ligou-me a lembrar. Passado pouco tempo e como não me descobrias no sítio do costume, ligaste a perguntar se deverias apanhar o autocarro que passava à nossa porta. Respondi-te apressadamente entre um telefonema e outro: que não! Mais uns minutinhos e ia buscar-te para o pé de mim.
Não gostava que fosses para casa e ficasses sozinho (sabia que ia demorar, não tinha hora certa para sair...) preferia levar-te comigo para o escritório, ao que anuíste sem reclamar (já estavas acostumado).
Mas…
O telefone não parava. As solicitações não terminavam. O chefe impediu-me de sair, falando, falando e falando…
Quando tentava explicar que estavas à minha espera, dizia: é só mais um minutinho e terminamos já! Mas os assuntos não tinham fim…
A pouca luz do dia deu lugar à escuridão e o meu coração cada vez ia batendo mais e mais aflito. Os minutos deram lugar a meia hora e depois a uma hora e eu continuei ali impedida de sair. Não fui capaz de virar costas, ir ao teu encontro!...
Aguentaste-te como um valente. Cansado, com frio, noite escura, ansioso (talvez medroso quando já não havia mais meninos por perto) para chegar ao conforto da nossa casa.
Consegui “arrancar” coragem para implorar ajuda à minha colega de trabalho «amiga, obrigada de coração!» a pegar no nosso carro e ir ao teu encontro.
Acredito que sendo ainda criança pensaste que me esqueci de ti. Que te troquei pelo (maldito) trabalho. Ficaste triste, porque afinal, o autocarro levava-te a casa com mais segurança, que aquela que eu te consegui dar e ainda podias estar quente e entretido com os bonecos que passavam na televisão e não ali… desprotegido!
O pai ficou aborrecido comigo. Com razão!
E eu, embora sem culpa, senti-me incriminada e culposa por me ter faltado coragem para dizer: chega! basta!!!
O tempo passou. Tu cresceste e já quase não precisas de nós.
Nesta época já os papeis se inverteram. Também o pai aprendeu (e não foi nada fácil) que nem sempre conseguimos fazer o que é correcto e que não somos capazes de fazer tudo o que defendemos.
Afinal, a vida é o que é… não o que achamos que podia ou devia ser!
Que é muito mais fácil falar, que colocar em prática o que achamos que deve ser feito, pois não depende apenas e só de nós.
Ainda hoje, falas desse dia. Ainda hoje, eu o lamento também…

Adeptos apedrejam-se

18.03.10 | DyDa/Flordeliz

 ADEPTOS DE AMBOS OS CLUBES APEDREJAM-SE - Este é o título da notícia no Sapo

 

Não tenho nada contra o clube leonino e neste caso nem parecem ser culpados da fúria dos adeptos madrilenos.
 
Vou falar apenas nas tristes imagens que a SIC transmitiu à hora de almoço (assisti a uma cena de filme rocambolesco que despertou a minha a atenção. Vi um "anormal" de muitos, que mesmo nas "barbas" de um polícia,  teimava em arremessar calhaus).
 
Gente de tamanho crescido, homens  (adultos), possivelmente a maioria pais de crianças. Jogavam pedras pelo ar de um lado para o outro, mais parecia uma saraivada. A intenção era de acertarem com elas uns nos outros.
 
E isto porquê?!...
Ora, porque são rivais e as suas equipas vão jogar uma contra a outra (eu disse vão jogar, porque ainda o jogo não começou...)
 
Mas que raio de mentalidade é esta? Que desporto é este? Em que “bestas” nos estamos a transformar?
 
Quem é que, no seu juízo perfeito deixa o emprego, se mete num autocarro, faz umas centenas de quilómetros e vai para a porta de um estádio "zungar" pedras?!
 
Que move esta gente? O desporto? Não pode ser!
O ódio? A quê? E porquê?
Divertem-se partindo cabeças ou deixando que alguém as parta?
 
E já agora: Jogam pedras. Agridem-se como animais. A polícia é chamada para manter a ordem…desobedecem, brincam ao esconde-esconde, a seguir levam umas cacetadas na cabeça e depois? Fazem queixinhas na comunicação social que a autoridade é bruta?!
Coitados?  De quem?!
Mártires? Quem?!
 
Quem? Quem é que atura tanta burrice junta?
  
Haja paciência! MUITA PACIÊNCIA!!!