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a alma da flor

a alma da flor

Rio Mondego

31.03.08 | DyDa/Flordeliz

Saudade:

Tanta como a água que enche o leito do rio!

 

 

No meu olhar corre ainda as palavras loucas que me deixaste vociferar. Encerro a culpa de não ter conseguido parar.
Mas hoje, já pouco importa!
Já nada muda!
E eu?!…
A tristeza permanece e teima em me inundar.
 E as saudades que sinto!  

O teu olhar deveria ter o brilho das flores

28.03.08 | DyDa/Flordeliz

 

 

Mas...

Nesse olhar de criança magoada

Vejo amor em alma atormentada

 

Nos anos que correm como loucos

Teus sonhos vão sendo desfeitos aos poucos

 

E eu... 

Nada posso e nada sei

 

A não ser:

Segurar a tua mão entre a minha

 

E dizer:

Descansa a cabeça no meu peito

 

E pensar:

Criança devia crescer sempre a sorrir

Não tem culpa e tão-pouco tem defeito 

 

Imagem retirada da internet

 

 

 

Brinches aldeia que ficará na minha memória

25.03.08 | DyDa/Flordeliz

Brinches - Uma freguesia do concelho de Serpa. No coração Alentejano. Tranquila e harmoniosa.

 

Chegamos com o pôr-do-sol. Ouvia-se o chilrear da passarada e o tilintar das cabras.

Entramos na aldeia como se estivessemos apenas nós.

Quando partimos, já o sol se havia espreguiçado. De terras secas que tanto ouvimos falar, eu nada encontrei.

Os campos estavam verdinhos e frescos pelos montes a perder de vista.

E Oliveiras... muitas Oliveiras, alinhadinhas em carreiros, que nunca mais acabavam.

Eu sei que é Primavera!

Mas... O Alentejo é lindo mesmo!

 

Amigo, fiquei feliz por me mostrares a tua aldeia com tanto carinho e orgulho.

Compreendi a magia e o encanto que te desperta, na sua beleza simples de cada rua onde passei.

Adorei cada pedaço desta pequena terra que te faz brilhar o olhar e que comigo (connosco) partilhaste.

Só tenho pena de o tempo ter voado...

OBRIGADA

 

 

 

 

Do Guadiana para o Alqueva

25.03.08 | DyDa/Flordeliz

Guadiana

 

Alqueva

 

 

A paisagem é maravilhosa

O Rio Guadiana desce de mansinho

Formando uma imensidão de água

Que se vai espalhando nas terras

E a deixa com este aspecto de contraste

Do verde da vegetação

E do azul da água que se confunde

Com o azul do céu em certos locais

As palavras que digo...nem sempre são as que... eu tenho para dizer

25.03.08 | DyDa/Flordeliz

Imagem retirada da internet

Do fundo da gruta o eco das palavras:
- Vão e vem, vão e vem…
No matagal onde me encontro, as silvas cobrem, trepam e apoderam-se de tudo que me rodeia.
Mas a mim:
 - Não me apetece! Não importa! Estou cansada!
Ou então:
- Desisti! Corram em liberdade! Cortem-me a pele! Arranhem-me o coração!

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