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a alma da flor

a alma da flor

Depressões e precipitações...

19.02.08 | DyDa/Flordeliz

Hábitos são acções, pensamentos ou expressões que vamos adquirindo e repetindo ao longo do tempo. À medida que os vamos repetindo, e que eles se vão entranhando mais e tornando-se cada vez mais nossos, acabam por passar a fazer parte de nós e a ser nossas “imagens de marca” e “cartões-de-visita”. Eu, por exemplo, costumo ao acordar pela manhã chegar à cozinha e ligar a televisão para ouvir as notícias.

Hoje enquanto tomava o meu café, discutia-se sobre o tempo para hoje e qual o motivo da quantidade invulgar de precipitação (chuva) que caiu durante a noite e o dia de ontem em Lisboa. E a meteorologista junto ao mapa lá ia explicando tecnicamente o porquê do sucedido.

Não era notícia que fosse nova  (ontem fartamo-nos de ver reportagens e até programas sobre o tema), por isso não estava a prestar muita atenção. Até ouvir a seguinte frase:

- A chuva … “deve-se à depressão do tempo… ”

Alto lá!!! DEPRESSÃO DO TEMPO?! ?!

Num ápice assolou-me à cabeça: “ então agora até o tempo tem destas coisas”?!

É verdade que andamos todos por aí murchos e com cara de quem comeu e não gostou. Mas eu julgava que o motivo era o desemprego, a falta de dinheiro, a política, os amores e desamores, problemas familiares… Tudo menos uma explicação tão simples como a que eu ouvi…

Meus amigos, temos que unir esforços no sentido de curar esta maleita que afinal é de todos!

Saia um “Xanax” em pó à escala mundial!...

Abaixo as depressões!

Abaixo os vendavais!

E as catástrofes!

E, já agora, tudo que é mau!!!

 

Ok! Ok! OK! Já chega…Passei-me! Eu sei!

Amiga(o) eu não perguntei nada...

18.02.08 | DyDa/Flordeliz


Não preciso saber toda a verdade

Mas não me contes mentiras

 

Não preciso saber para onde vais

Mas não inventes de onde vens

 

Não preciso que venhas falar comigo

Mas se vieres conta somente a verdade

 

Não me digas o que não és

Mas apenas o que consegues ser

 

A minha amizade não é feita de cobrança

Apenas de confiança

O meu carinho não é feito de troca

Apenas de dádiva

 

Usa e abusa:

Com sinceridade e sem jogos de manipulação

Não jogues com a minha bondade

Porque a amizade

Deveria ser como água que corre no regato

Limpa fresca e renovada

 

 

Noa - A vida é bela

18.02.08 | DyDa/Flordeliz

"A vida é bela" e "O Tigre e a neve" - (Roberto Benigni)  

Duas histórias de amor em épocas (diferentes) de guerra. Mas cada uma delas de intensa e emocionante entrega do ser humano. Conseguimos rir no meio de um cenário comovente de desgraça e desespero mas de verdadeira entrega.

Eu não sei que nome dar ao que sinto!

15.02.08 | DyDa/Flordeliz

Eu estava tão feliz, tão vaidosa. Tinha-mos recebido em casa uma boneca loira, que mexia, chorava e comia de verdade e era linda!

Lembro da primeira vez que te peguei ao colo com mil cuidados e como o meu coração batia descompassado por ver-te pequenina e frágil e que a todos inspirava cuidados e preocupação.

Foste a menina (única) do meu irmão mais velho. Mas foste para mim e para os avós a “nossa “ menina.

O tempo foi passando, tu foste crescendo, eu amadurecendo e ficando adulta. E alturas houve, em que eras tão “nossa” que nem sei se éramos irmãs, amigas, ou um pouco de tua mãe. Sentias que eu era tua e ficavas triste se me partilhavas. Pensavas que já não gostava de ti, ou te estava a substituir.

Qualquer chamada de atenção ou reprimenda tinha sempre como resposta:

- Saio à tia (ainda hoje é assim)!

Até que chegou a época de ires para a escola e lá foste saltitona e feliz. Eu adorava pentear ou enfeitar a tua cabecita cor de espigas doiradas ao Sol, eras alegre e divertida. 

Mas foi nessa época que a tua vida de menina feliz e despreocupada mudou!

O teu corpinho, a tua cabecita outrora macios, ficaram sarapintados de pequenas borbulhas, que te provocavam mau estar.

Recordo as nossas tentativas desesperadas em te aliviar a comichão, para não raspares a carne (como se fosse possível evitar que uma criança desesperada o não fizesse).

E foi a partir dai que começou a corrida para médicos, especialistas, hospitais. Acreditamos que fosse uma alergia difícil de passar.

Remédios, pomadas, líquidos de banho que cheiravam mal e que tu detestavas e não entendias porque os tinhas de usar. Rituais repetidos incansavelmente por mim, pela avó e pela tua mãe quando à noite chegava do trabalho. Mal abríamos um tubo de pomada ele desaparecia sem nunca cobrir todo o teu corpo.

- Como te lamentavas… Não paravas quieta… Refilavas …Eras criança!

A escola passou a ser para ti um sacrifício. Tinhas vergonha. A tua pele ficava vermelha, os cabelos ficavam gordurosos na tentativa de manter hidratado o teu couro cabeludo.

Na simplicidade (eram crianças como tu) de falar o que pensam sem rodeios, os teus coleguinhas diziam que não tomavas banho e estavas suja (não sabiam que tu fazias dois ou três banhos diários) e isso machucou-te e marcou-te! Passaste a ficar com febre muitas vezes só de pensar que tinhas escola no dia seguinte.

- As crianças podem ser tão cruéis!

Como a avó sofreu por ti! Todos nós… mas ela, era incansável em dedicação e cuidados!

Os dias foram passando, os meses, os anos…

E aquilo que não queríamos ver...ou ninguém tinha a coragem de chamar pelo nome chegou um dia:

– PSORÍASE*

Procuramos, investigamos, lemos… E o veredicto final era sempre o mesmo! SEM CURA! SEM TRATAMENTO CONHECIDO!

Aos poucos… o teu guarda-roupa deixou de ter camisolas sem mangas, as golas foram subindo, as saias e vestidos desapareceram. Instalou-se a revolta. O deixar de lutar…

- A vida foi tão difícil para ti!

Precisavas de alegria, precisavas de brincar, precisavas de crescer, precisavas de tranquilidade para ser feliz.

A época da praia (o sol fazia-te bem) era feita de negação em retirar a roupa. A avó e o avô iam para a praia contigo e todos tentávamos convencer-te que eras linda e as tuas “escamas” não tinham importância… Que grandes mentirosos nós éramos (apenas porque queríamos o melhor para ti).

Cresceste e foste ficando uma rapariga bonita, de olhar cativante e atraente. Sentias-te protegida nas tuas roupas quentes e desconfortáveis dos olhares curiosos, outros medrosos e alguns piedosos.

Nunca me vou esquecer uns anos depois de eu casar em que foste connosco pela Páscoa para o Algarve. Nesse ano o tempo estava excelente, com sol e calor. Tu estavas a adorar o hotel, a piscina, a praia. Afinal não havia ninguém conhecido por perto e todos os dias íamos para sítios diferentes. Muitas vezes falas dessas férias com olhar a brilhar.

Andavas por todo o lado descontraída, pouca roupa a cobrir-te o corpo. E eu sentia-me feliz por te ver assim solta e alegre também.

Mas,…

Caiem-me lágrimas sempre que lembro o dia em que vinhas da ilha da Armona alegre e conversadeira a falar de como estavas moreninha, como estavas bem melhor e que mais uns dias de sol e nem se notariam mais as manchas no teu corpo. Quando passaram por nós uns jovens da tua idade que sem dó espezinharam a felicidade de uma semana inteira transformando-o na tua e na minha infelicidade ao fazerem o seguinte comentário:

- Olha “esta” tem sida! E riram-se…

Tu disseste:

- Vês tia?! Vês?!

Não sei onde arranjei forças para segurar a raiva e as lágrimas. Ainda hoje não sei?!

Segurei a tua mão com força na minha e respondi:

- São uns parvos, armados em espertos e que apenas tentavam dar nas vistas! 

Não dei importância mudando de assunto. Mas enquanto te falava, o meu coração sangrava “nina” e ainda hoje sofro com o teu desespero, a tua mágoa, a tua tristeza, o teu desalento.

Casaste! Tens uma filha linda (a minha afilhada) que te adora!

Uma criança de coração bondoso, que vai recolhendo as pontas soltas que encontra ao longo do seu curto caminho.

A tua vida tem sido pautada por dificuldades (financeiras) e muitas desilusões (familiares pessoais).

Sinto que a tua capacidade de sofrimento está a ficar pesada demais e as forças te estão a abandonar.

Eu (todos nós) aprendemos a amar-te tal como és. Nunca houve repulsa em te tocar, em te beijar, em te abraçar. Mas existe uma raiva e uma impotência enorme em ver-te sofrer e nada poder fazer.

As tuas mensagens de desabafo deixam-me a mim também em desalento!…

Tento que oiças a voz da razão, tento dizer-te o que precisas ouvir, mas… Eu sei que és tu que tens a razão. És tu que sofres no corpo e na alma a dor e a desilusão!

Espero que encontres a ajuda necessária, o apoio que mereces, e consigas ultrapassar mais esta fase tão difícil de saúde psicológico e também familiar.

Tomara apareça a solução. Tomara consigas ser feliz. Tomara a vida abra o sorriso para ti.

“Nita” és sempre linda no meu coração!

 

*A psoríase é uma doença  de pele incurável e não contagiosa, nem por tranfusão sanguínea, sendo hereditariamente transmissível pelos genes do psoriático

 

 

 

 

 

 

A vida de um Padre qualquer.... (Recebido por email)

14.02.08 | DyDa/Flordeliz

 - Eu estava tão nervoso na minha primeira missa, que no sermão não conseguia falar. Antes da segunda missa, dirigi-me ao Bispo perguntei como devia fazer para relaxar. Este, por sua vez, recomendou-me o seguinte:

 - Coloque umas gotinhas de vodka na água, vai ver que da próxima vez estará mais relaxado.

 No Domingo seguinte, apliquei a sugestão do meu Bispo, e estava tão relaxado, que podia falar alto até no meio de uma tempestade, tão descontraído que estava. Ao regressar a casa, encontro um bilhete do meu Bispo, que dizia o seguinte:

 Caro Padreco:

1º - Da próxima vez, coloque umas gotas de VODKA na água e não umas gotas de água na VODKA;

2º - Não há necessidade de por limão e sal na borda do cálice;

3º - O missal não é, nem deverá ser usado, como apoio para o copo;

4º - Aquela casinha ao lado do Altar é o confessionário e não o WC;

5º - Evite apoiar-se na imagem de Nossa Senhora, e muito menos abraçá-la e beijá-la;

6º - Os mandamentos são 10 e não 12;

7º - 12 são os apóstolos, e nenhum deles era anão;

8º - Não nos devemos referir o nosso Salvador e seus apóstolos como "JC & Companhia";

9º - Não deverá referir-se a Judas como "filho da puta";

10º- Não deverá tratar o Papa por "O Padrinho";

11º- Judas não enforcou Jesus, e Bin Laden não tem a ver com esta história;

12º- A água Benta é para benzer e não para refrescar a nuca;

13º- Nunca reze a missa sentado nas escadas do Altar;

14º- Quando se ajoelhar, não utilize a Bíblia como apoio ao joelho;

15º- Utiliza-se o termo ámen e não "ó meu";

16º- As hóstias devem ser distribuidas pelos fiéis. Não devem ser usadas como aperitivo antes do vinho;

17º- Procure usar roupas debaixo da Batina, e evite abanar-se quando estiver com calor;

18º- Os pecadores vão para o inferno e não para "a puta que os pariu";

19º- A iniciativa de chamar os fiéis para dançar foi plausível, mas fazer um "comboio" pela igreja...

20º- Não deve sugerir que se escreva na porta da Igreja HOSTIA BAR.



P.S.: Aquele que estava sentado no canto do Altar ao qual se referiu como "paneleiro travesti de saias" era eu!!...


 

Espero que estas suas falhas sejam corrigidas no próximo Domingo.

O Bispo
 

Se a amizade fosse como os olhos...

12.02.08 | DyDa/Flordeliz

Recebi esta mensagem que transcrevo:

Conheces o relacionamento entre os teus olhos?

  • Piscam juntos
  • Movem-se juntos
  • Choram juntos
  • Vêm coisas juntos
  • Dormem juntos
  • Isto tudo sem nunca se verem um ao outro.

A AMIZADE DEVERIA SER ... EXACTAMENTE ASSIM!

 

Nunca tinha pensado por este prisma!

Com eles vejo o mundo que me rodeia. Coisas bonitas, coisas mais tristes. Através deles nasce a revolta ou um simples sonho.

Deixam-me ver os “teus” quando sorris ou quando estás magoado(a). Quando estendo a mão e encontro a tua. Que me amparam quando tropeço. Que me guiam até encontrar o caminho.

Com estes “AMIGOS” que são perfeitos, eu só preciso que os “OUTROS” sejam amigos verdadeiros!

No one - Alicia Keys

10.02.08 | DyDa/Flordeliz

 

Porquê esta musica?!

 

Porque me tira do marasmo

Porque estou farta de estar farta

Porque preciso despertar

 

E porque GOSTO!

 

Frio...Quando lá fora está calor!

10.02.08 | DyDa/Flordeliz

 

A natureza corre apressada...há cor, há magia, há perfume, há renovação

 

Mas eu não sinto vontade de a acompanhar!

 

O meu corpo quer hibernar

Precisa imaginar

Que lá fora a chuva cai

Que o vento fustiga as vidraças

Que corre um frio gélido.

 

Enrosco-me na manta predilecta

Que me vai aquecendo lentamente

E me protege deste Inverno

Que se instalou em mim

Este frio que não é de Estação

E se recusa a aceitar

Que lá fora está Sol e faz calor

 

Como se faz entender o coração que o tempo mudou

Como se faz a alma compreender que é tempo de sorrir

Só porque "parece" Primavera?!