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Tenho os pés com bolhas, as costas moídas e duas horas perdidas na porta de acesso ao areal da praia de Vila do Conde, para entrar na bendita "beach party ".
Era o tempo que eu tinha disponível para usufruir do ambiente e tomar conhecimento do que por lá se passava.
Já sei que não tenho idade para estas andanças, mas carago não quero morrer estúpida...
A temperatura estava excelente (pensava eu com os meus botões), quando me apercebi que não havia vento.
Pensava...mas deixei de pensar assim.
O carro ficou a léguas de distância, a fila para a entrada era um aglomerado de gente que aos poucos ficava impaciente com a demora e gritava, assobiava e ia empurrando de trás para a frente, transformando pessoas, em: mãos, cotovelos, ombros, pernas, e respirações aflitas, corpos sem estabilidade, que se iam unindo ao desgraçado da frente, do lado ou de trás.
Sou de "rodado rasteiro" e o ar só me chegava aos pulmões, quando inclinava o nariz para o céu e me punha em bicos de pés. Juntos, o calor sufoca e o pânico de alguém cair para o lado no meio da confusão não ajuda.
A impaciência fazia com que muitos jovens mesmo sem conseguir ter as mãos junto ao corpo, puxar do seu cigarrito para descarregar o stress da longa espera, ficando o pouco ar que restava difícil de "engolir".
Finalmente,... finalmente consegui entrar no recinto onde encontrei milhares de jovens a "bebericar" ao som dos DJ´s , em plena praia.
Estava-se bem, ou pelo menos bem melhor!
Música, juventude, bares, lua e o mar.
Mas o meu tempo tinha chegado ao fim (aliás tinha sido ultrapassado mesmo antes de conseguir entrar), portanto diria que, entrei numa porta, dei a volta ao recinto , e sai pela outra (desta vez bem mais rápido). E mais uma caminhada penosa de regresso ao carro, que agora me pareceu muito... mas muito, mais longe.
Se estava gente a entrar quando cheguei,... Encontrei muito mais gente para entrar quando sai!
Não sei onde iriam caber as pessoas que esperavam "impacientemente" cá fora, acredito que com boa vontade encontrarão um bocadinho de areia onde possam sentir como eu que também eles foram à "party ".
Poderia dizer que me arrependi?!...
Penso que mentiria, porque sou curiosa, e agora já sei como é, e o que é!
E para o ano?
- Talvez até volte!
- Quem sabe já me esqueci da demora...
retirado da internet
PARA ENTENDER O VALOR DE UM ANO:
PERGUNTE A UM ESTUDANTE QUE NÃO PASSOU NOS EXAMES FINAIS.
PARA ENTENDER O VALOR DE UM MÊS:
PERGUNTE A UMA MÃE QUE TEVE UM FILHO PREMATURO.
PARA ENTENDER O VALOR DE UMA SEMANA:
PERGUNTE AO EDITOR DE UMA REVISTA SEMANAL.
PARA ENTENDER O VALOR DE UMA HORA:
PERGUNTE AOS APAIXONADOS QUE ESTÃO ESPERANDO O MOMENTO DO ENCONTRO.
PARA ENTENDER O VALOR DE UM MINUTO:
PERGUNTE PARA UMA PESSOA QUE PERDEU UM TREM, UM ÔNIBUS OU UM AVIÃO.
PARA ENTENDER O VALOR DE UM SEGUNDO:
PERGUNTE A UMA PESSOA QUE GANHOU UMA MEDALHA DE PRATA NAS OLIMPÍADAS.
Férias no Verão têm de ter praia, mar e sol..
Gosto de caminhar, dar o meu mergulho (ás vezes...), percorrer a pé a zona onde me encontro.
Apanhar um escaldão fazem parte desta "aventura" de caminhar em cima das arribas só para ver o mar em sítios de mau acesso. Fora o mau estar nocturno, vale a pena pela vista magnifica mas, principalmente por não ter de passar horas deitada de "papo" para o ar.
- Antes "escaldar" a caminhar, do que, "torrar" embrulhada em protector solar e cobertura de areia.
Adoro o final do dia quando toda a gente resolve regressar a casa e se pode correr, saltar e jogar à bola .
Comer, dormir e acordar tarde fazem parte do "pacote" de férias.
- Manias... Quem as não tem?!
- Eu tenho muitas... e telha então? ui ui ui ...
Boas férias para quem ainda as tem.
Para mim... chegaram ao fim!
Queria entender, queria perceber, mas não consigo!
Queria ter coragem de te perguntar, de te questionar, mas não consigo!
Sei que sofres, sei que ficas triste, sei que ficas amargurado, não entendo, juro que não entendo, porquê?!...porquê?!...
Porque é assim?
Porque não te revoltas? Nada dizes?
Ou escondes, para que eu não consiga entender o teu sofrimento?
Faz-me confusão, muita confusão a forma como vais deixando escapar entre os teus dedos os laços "familiares".
Recuso-me a aceitar meu amigo, talvez porque não me sabes explicar e eu também não saberia entender.
Beijinho
Cada individuo tem a sua personalidade, as suas crenças, os seus ideais.
É quando esperamos que quem nos conhece na forma de pensar e sentir, que... a desilusão é tão profunda, tão magoada.
Num só momento, num só gesto, somos arrasados e arrastados para o vazio, transformando-nos em minúsculos seres e sofrimento gigante interior.
O coração sangra.
As lágrimas salgam o olhar.
A cabeça turva.
E a alma, essa... fica escura e vazia.
Que dia triste, que dia longo e triste...