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a alma da flor

a alma da flor

Final de dia

30.07.07 | DyDa/Flordeliz

                       

 

Gosto do final do dia na praia

É bom ver o recolher das toalhas

As passadas carregadas pelo areal acima

 

De repente tudo fica

Em perfeita harmonia

A luz pode finalmente

Despedir-se até ao dia seguinte

 

Enfim a noite

Que espera tranquila

Cai de mansinho sobre o mar

Deixando muitas vezes

A Lua a velar o seu sono

 

É bom ver o mar adormecer

Umas vezes calmo

Outras agitado

 

Mas sempre enigmático

Sempre sonhador

 

(Ou a fazer sonhar!...)

 

 

LUZ E COR

27.07.07 | DyDa/Flordeliz
"SOMOS PASSAGEIROS DE LUAS E ARCO ÍRIS QUE GOSTARIAMOS DE ATINGIR E SENTIR APENAS PELA LUZ  E BELEZA DA MISTURA DE CORES"
 
É NO SENTIR QUE O DEVER
 NOS ATORMENTA O QUE RECEAMOS
É NO SENTIR QUE O DEVER
VAI BUSCAR UMA RÉSTIA  DE ESPERANÇA
É NO SENTIR QUE O DEVER
SE TRANSFORMA EM ALENTO
É NO SENTIR QUE O DEVER
NOS PERMITE ENCARAR CADA DIA
 
 
"É NO SILÊNCIO E MELANCOLIA DA NOITE, QUE MUITAS VEZES CRUZAMOS A NOSSA ALMA, NOS CRITICAMOS ,CONFORTAMOS E ANIMAMOS"
                                                    

Opções

26.07.07 | DyDa/Flordeliz

Solidão é quando o pensamento voa em alvoroço

Solidão é quando estás isoladamente acompanhada

Solidão é o grito mudo da alma

Solidão é a aflição de te sentires perdidamente só

Solidão é quando a multidão passa e não a vês

 

Tristeza infinita

Tristeza do certo

Tristeza do errado

Tristeza da dúvida

Tristeza do ter de ser

 

Vamos seguindo as regras impostas por nós ou pelos outros

Vamos fazendo o que acreditamos como sendo o mais correcto

 

A vida vai seguindo o seu rumo, em que cada um escolhe o seu caminho.

No entanto, por mais atalhos que percorramos, por mais que tentemos, acabamos por de uma forma ou outra, nos cruzarmos neste caminho conturbado que é a vida.

É nestas ocasiões que somos colocados à prova. Quando sentimos que alguém precisa de nós e temos de abdicar da nossa personalidade, da nossa vontade, das nossas crenças, das nossas convicções, esquecendo tudo em que acreditamos em função de quem nos solicita ajuda.

 

AFINAL:

A verdade de hoje

Não é a mesma de amanhã

 

 

Quero sentir o teu abraço

22.07.07 | DyDa/Flordeliz

           

 

Entro mansamente na penumbra do teu quarto. Procuro tacteando, o espaço vago em tua cama. Deslizo tentando não perturbar o teu sono, o teu sossego, apenas busco a tua companhia.
Os teus sentidos descobrem a minha presença. Acolhes-me num abraço carinhoso e protector.
Depositas um beijo de boas vindas na minha alma, no meu coração.
Não há palavras! Apenas o som ritmado da tua respiração!
Não fazes perguntas, apenas me mimas!
Aos poucos uma agradável sensação de segurança toma conta de mim. A tua ternura, a tua cumplicidade, transformam o bater do meu coração, numa alegre canção de amor.
É muitas vezes neste abraço forte mas delicado, nesta forma só tua de me prender nos teus braços, que vou encontrando a força para caminhar e continuar a correr. POR NÓS!
Quando por fim me levanto, sinto-me tranquila. A minha alma encontrou cor e alegria para mais um dia.
Obrigada Filho.
- AMO-TE.

Má!? Ou apenas aborrecida?

20.07.07 | DyDa/Flordeliz
Quando pensas que calas o teu sentimento ou vontade de gritar. Esqueces que os olhos  também podem falar.
Para quê fingir?
Para quê ficar muda?
Porque não exclamar?
Porque a tua boca cala em vez de protestar?!
Gostava eu saber mas não posso explicar!...

Encontro com a natureza

19.07.07 | DyDa/Flordeliz
Aveiro serviu de ponto de partida à descoberta de algumas zonas até então desconhecidas:
CÔJA
O rio ALVA nasce na serra da Estrela, acolhendo no seu percurso várias ribeiras, sendo o seu principal afluente, o rio Alvoco. A qualidade da água é ideal à fauna rica e variada de peixes. As suas margens são de uma beleza natural e simples, possuindo locais paradisíacos. A principal vegetação das suas margens é o choupo, o salgueiro e a salgueirinha. As praias fluviais são muito atractivas e convidativas.
PIODÃO
Uma pequenina aldeia do concelho de Arganil, no sopé de um vale da Serra do Açor. É diferente de todas as outras aldeias pela paisagem, e pela disposição e cor das casas feitas em xisto.
FRAGA DA PENA
Fica localizada na Mata da Margaraça e também pertence à Serra do Açor, estando inserida na àrea Protegida desta serra. O seu relevo de xisto origina contornos arredondados, ladeados por vales com grandes quedas de água, formando em diversos locais pequenas lagoas de água fresca e cristalina.
PÁTEIRA DE FERMENTELOS
Zona húmida, ladeada por extensa vegetação palustre (Ribeira do Pano e confluência do rio Cértima com a Pateira)e por arrozais no vale fluvial. Este espelho de água doce fica antes da confluência do Rio Cértima com o Rio Águeda.
 
Mais do que as palavras ficam as imagens de:
BELEZA
PAZ
TRANQUILIDADE
HARMONIA

Contemplação

14.07.07 | DyDa/Flordeliz

 

A ria. Os canais. O mar. As dunas. As salinas. Os jardins. As casas coloridas. A gastronomia. E muito sol! Tudo isto acompanhado pelo forte vento que frequentemente varre suavemente a zona, desempenhando o seu papel na perfeita e harmoniosa união.
A sua força remexe vigorosamente a água do mar que, apressada, corre em direcção à praia espalhando espuma pela areia. As ondas parecem crianças a jogar à “apanhada”, correndo alegremente, para de seguida caírem exaustas, mas felizes pela brincadeira. Há gaivotas a esvoaçar, e essas também, aproveitam para planar ao sabor do vento, mergulhando em busca de alimento. Por onde passa, vai alisando a areia fina como açúcar, acariciando-a, mimando-a com dedos delicados, com ternura, empurrando-a lentamente, e moldando-a em pequenos montes que se vão transformando em dunas, umas atrás das outras ao longo da praia.
Alguma vegetação vai resistindo ao calor e à escassez de água, mantendo seguros por mais tempo estes montes que a natureza se encarregou de construir dia após dia, servindo de abrigo a pequenos mas fascinantes animais.
A praia está praticamente deserta. O sol convida a caminhar. Os óculos protegem-me das areias que vão esvoaçando, mas, que me fustigam as pernas e os braços nus. Refugio-me entre as dunas, para acabar com o castigo do vento. Por momentos ajoelho e observo o sol que, ao tocar a água lhe concede reflexos prateados luminosos, até que, preguiçosamente vai caindo num abraço enamorado, deixando o céu corado por presenciar esta perfeita união de amor.
Fechei os olhos! Cheira a algas, a maresia! E o pensamento apenas assimila a paz deste momento.
Sinto-me feliz! Esta tranquilidade fez-me sentir por momentos que também eu fiz parte desta simbiose da natureza.
 

O final do sonho

04.07.07 | DyDa/Flordeliz
Ao contrário do que vulgar e instintivamente se pensa, a verdade é que, nem todas as histórias têm um final feliz!
Todos somos diferentes! As reacções a uma mesma situação variam de pessoa para pessoa, não pensamos todos da mesma forma. As diferenças entre os Seres Humanos, por vezes, são tão grandes que as personalidades chegam a ser antagónicas. Não é de admirar, por isso, a divergência entre feitios. Alguns chegam a ser tão díspares que, depois de um número indefinido de situações passadas, chega o momento em que a paciência acaba.
Contemporaneamente, os casais mais novos em especial, já não permanecem a viver juntos por obrigação debaixo do mesmo tecto, com alguém com quem se está em conflito permanente, só porque ambos tiveram o azar de não acertar na escolha da cara-metade.
Mas, …
Há que salvaguardar SEMPRE o respeito pelo outro, independentemente do que quer que se tenha passado, não há razão nenhuma para que assim não o seja. Em especial quando há descendentes dessa união. Refiro-me obviamente a: FILHOS.
Custa-me imenso entender pessoas que, porque chegaram, ainda que um pouco tardiamente, à conclusão de que não podiam continuar a partilhar a mesma cama, ou a mesma vida conjunta, adulterem todos os sentimentos e comportamentos com que foram educados a praticar, até para com aqueles que desconhecemos. Torna-se incompreensível e injustificável qualquer que seja a razão pela qual se passam, então, a tratar com ódio, rancor e desrespeito, transformando um simples diálogo numa acesa e infantil troca de acusações.
Não era suposto estas terem findado no momento em que decidiram quebrar “A UNIÃO”?!
Ainda mais me confunde, quando os filhos servem para ferir, como se de uma “arma” de combate se tratassem. Chega-se ainda a extremos de usar estes, para proveito financeiro próprio, autêntica extorsão. Mas estes apenas são usados quando “valores mais altos se alevantam ”, praticando-se, então, o jogo dos interesses, em que se insurge o egoísmo, a cobiça e a inveja sentimental, cresce, nesse caso, um autêntico negócio de “direitos”: «não tens condições de o ter, por isso só o podes ver em “tal dia”, durante “tantos minutos”, ou em “tal sítio” ou “situação”.» Como é possível exigir-se e desconfiar-se das capacidades de pai/mãe, quando pouco tempo antes eram marido e mulher e tudo era partilhado??
Porventura por influência da sociedade, a questão financeira, parece tornar-se sempre o centro das discussões. Todas começam e acabam com números e obrigações numéricas.
Frequentemente, os filhos assistem a estes disparates, vulgarmente apelidados de “conversas e assuntos de adultos”, apercebendo-se de que, lá no fundo, são apenas objectos decorativos. Por isso, não é de espantar que as crianças aprendam tão rapidamente a fazer chantagem com os pais. De tanto assistirem, acabam por saber virar o jogo a seu favor.
A certa altura, até já sabem se lhes convém ir para casa da mãe ou do pai. Tornam-se egoístas!
E porquê? Quem lhes ensinou afinal?!
Cresceram a fazer chantagem, aprenderam a viver e a saber que vale a pena “fazer perrice” ou ficar amuado. Ironicamente, acabam por ser os mais lesados destas situações, a receber as maiores recompensas do materialismo que sempre lhes foi incutido pelas discussões e desavenças constantes que sempre giram à volta desse tema.
Não serão estes intervenientes (filhos), por mero acaso, fruto de uma relação que floriu? E como qualquer jardim, não merece ser adubado, podado e regado, para sobreviver ao calor, ao frio e ao vento? Será que fazemos tudo o que deveríamos? Será que não pensamos em demasia nos nossos interesses esquecendo quem está a crescer e a formar a sua personalidade?
Isto é apenas um desabafo… Sei que, como em todas as regras há excepções. Também as conheço e admiro. Mas para infelicidade de muitos, essas são as singelas excepções, não as regras!

LUAR

02.07.07 | DyDa/Flordeliz

Dizem que a LUA ficou “eternamente” triste ao ser separada do SOL.

Eu, quero acreditar que nasceu para felicidade dos:

Amantes;

Sonhadores;

Poetas;

 

Mas acima de tudo, para dar beleza à noite, e afagar os corações inquietos.

 

ADORO A LUA !