Todos os dias prometo que cumpro.
Todos os dias pondero entre o certo e o errado!
Todos os dias digo que foi o último, que não pode ser, que não há futuro para nós.
Eu sei,... Tu sabes,...
Nós sabemos!
Mas, as promessas as juras mentirosas e só soletradas não valem nada.
Mentimos, enganamos porque somos insaciáveis no querer mais e mais e mais e mais.
Estamos doentes os dois. E eu não posso estar doente, não quero estar.
Todas as despedidas são tristes. As nossas são patéticas de tão desesperadas.
Quero a tua amizade e deste-me o teu amor e eu não sei conviver com ele.
Não o posso querer para mim. Não tenho esse direito.
Mereces mais do que o que eu tenho para te oferecer.
És uma pessoa "maravi-linda", mas carente e envolvente e isso não ajuda.
Tenho de encontrar a solução para mim, pois sinto-me perdida neste emaranhado de pensamentos contraditórios em que o senso me obriga a descer à terra e acordar.
As nossas promessas não passam disso mesmo PROMESSAS ...
É o Sol, o Mar, a Areia, o vento, o cheiro da maresia...
E eu vou vagueando ao sabor da maré , sem rumo, sem norte, perdida em mar agitado de sentimentos e contradições.