Pensamentos...
Pensamentos agitados, alma inquieta…
Lembro de ti, penso em nós.
Palavras envenenadas, arremessadas com revolta. Arrevesadas, tortas e contundentes que magoam e ferem, gravando sentimentos em nota de culpa mais pelo desapontamento que pela contrariedade.
Lembro o que magoa, o que decepciona.
Esse silêncio consentido, o ar acossado, de quem não é culpado – somente descuidado ou pouco atento.
Lembro - não estás a sós - não sou eu, não és tu - somos nós.
Vou deixar de perceber ou querer entender, porque esqueces ou fazes por preterir: falar ou dizer, para não lhe chamar omitir.
Lembro de te ver sorrir, contar cachopices ou vanglórias.
Partilhar brincadeiras, falar de tudo e de nada. Mas sobre o que importa, virares as costas sem mesmo dizer: vou - fui - não volto.
Que vontade de apregoar para te fazer acordar ou mesmo refrescar que o mais importante é: confiança, lealdade, respeito e verdade…
E se perdes uma delas – e é tão fácil perder - dificilmente se voltam a conquistar.
Por mais que se continue a tentar conjugar o verbo AMAR sempre vai existir a palavra LEMBRAR que não deixa APAGAR o tempo PASSADO.
Por isso: Toma cuidado!