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a alma da flor

a alma da flor

Violência familiar depois do casamento!

15.05.09 | DyDa/Flordeliz

Quando a mulher tem um registo de propriedade (uso e abuso) dos pais e passa a ter mais um registo de propriedade do marido quando se casa!

 

É constrangedor constatar como o ser humano se pode tornar rancoroso, prepotente, autoritário e manipulador, além de, maquiavélico e vingativo.

Há pessoas que se convencem que podem fazer prevalecer a sua vontade, mesmo que isso, seja o inferno ou a infelicidade para quem com convive ou partilha uma vida.

Qual o direito que assiste a um pai (mãe) bater numa filha casada, porque esta decidiu separar-se do marido?

Porque tomam partido por alguém (genro) que nem é da sua família, chantageando, insultando e ameaçando a própria filha?

Porque usam os netos para forçar a reconciliação entre o casal?

Como pode um casamento obrigado ser sinónimo de vida conjugal ou felicidade?

Como se podem sentir bem e em paz com eles mesmos, ao saberem que a sua única filha, é prisioneira de vontades que não lhes pertence?

Qual o contentamento ou satisfação do marido ao saber que a sua esposa não o ama e que apenas com ele convive, porque a isso é forçada?

Onde fica o respeito deste marido, onde anda o amor-próprio? Onde pára a dignidade? Onde?

Não julgo razões entre o casal!

Quem tem culpa? … Quem falhou? …Quem tem de ceder? …

Compete ao casal encontrar a solução. Se ficam juntos. Se ficam separados. Só a eles e nunca a pais ou familiares.

Nunca com recurso à violência física, à humilhação ou ao cativeiro.

Pensamos que certas “coisas” só acontecem aos outros, ou então, em filmes!

Eu acredito que muitos divórcios ou separações são causadas por motivos alheios ao próprio casal. Que muitas vezes a separação por algum tempo poderia ser a oportunidade para de cabeça fria, ponderar, amadurecer, sentir saudades e até crescer interiormente.

Talvez até muitas das situações pudessem ser remediáveis ou mesmo ultrapassáveis se apenas e só, as partes interessadas fizessem parte deste desacerto.

Mas, isto é o que eu gostaria... Na verdade, não é o que acontece, e tenho pena, muita pena!...

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